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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Pequena Estrela



Apaixonei-me por ti, pequena estrela.
Quanta alegria!
A esta altura tenho junto a ti uma doce aurora que se converte em harmonia.
Solicito teu semblante longo e solto às primaveras,
Haverá de suprimir toda sentença,
Corromper esta sintaxe, Marília Bela!
Pois, teus lábios dizem mais que palavras são capazes de dizer.
Corrói as pedras pelo sopro de teu âmago,
Teu peito é córrego onde transitam forças.
Aperta meus ossos em pensamento, em desespero
Ao repulsar em vida toda distância.
Eu sinto cheiro de infância, ela recai sobre minha pele feito chuva.
Uma vertigem me toma de imediato trazendo o amor à tona, mas também o medo.
Vivo agora tua procura na superfície descriminada, Linda figura.
Tu determinada, lanças sobre mim fortes doses exaustivas de ausência.
Mas sem querer deixa-me a mercê da indiferença tornando meu vazio irrelevante.
Mesmo assim minha consciência ainda o reconhece a qualquer distância.
Entretanto e muito além cultivo a ti no coração, quero que saiba.

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