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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Tudo ao Nada



Tudo o que sei  é que
nada que possa ganhar,
nada que possa perder me faz perceber que
Tudo o que posso entender
é que nada talvez seja tudo o que sempre terei
Porque tudo talvez seja o nada que eu possa fazer para mostrar o que sinto.


Você não é capaz de enxergar 


Que me importa a esta altura e a esta hora?
Se lá fora a chuva continua querendo manchar o céu
mesmo que sol continue rompendo minhas janelas.
Se as folhas tendem sempre a cair no inverno 
e ainda posso sentir o cheiro da terra, das flores, do campo
sempre que quiser tocá-las.

A verdade é que esse sentimento não se consolida sem ti
Sem os concessões que meu coração te dá
Fora de tudo isso não restará bem mais que o desconhecido. 
Sim, meu querido dentro de mim, tu és um sonho adormecido,
Jamais concretizado ou visto 
E tudo o que posso te dar é vida,
e o pairar desatento de meus pensamentos.


Realize-se materializado contentamento,
mediante aos meus anseios mais infames!



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