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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Porque para amar...


É preciso mais que amor, é preciso coragem para se magoar e se desfazer para o bem do outro,
esmagar sua maneira particular e intrínseca de pensar e de viver por um amor que por vezes não será o bastante...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Seguindo meu coração



Eu ainda seguro meu coração como se pudesse mantê-lo em segurança. Ele não foi feito para ser forte.
Conquisto teu coração sem intenções. Garanto-te.
Confesso a ti que tenho medo, não acredito que eu possa ser feito de paixão e poesia. Tenho uma alma tímida.

Eu nem sabia que buscava sentido em ti
Só agora descobri que entre nós há mais do que o ar e a gravidade.
Convenci-me. Não era para ser convencional...
Por mais que eu tente divergir,
Tu terás o limite de minhas ações em tuas mãos, 
E olhe que isto não passa de intuição!
Porque inexplicavelmente às vezes, ouço meu coração,
Sigo meu coração e ele me leva ao seu.

Meu coração me diz que sinto alguma coisa por ti!
Eu grito a ele: Não vá sofrer, tente entender 
Isto não é para nós!

Eu luto,
Tentando fazer sentido
Trazer a verdade à tona,
Cair no mundo real e dizer
Estou farto de querer-te sem pensar
Ou procurar explicações para nossa ligação.
Não tem definição.

Eu ouço teu coração porque sigo o meu.
Guardo-o em minhas mãos,
Mas não tenho forças para sufocar as rachaduras que possa causar.
Não posso prometer que não vou te magoar,
Só quero que saiba que esta é a última coisa que farei
Por ser totalmente inevitável que aconteça.
Eu ainda meto os pés pelas mãos,
Eu ainda perco o meu controle
Sabendo que não estou pronto para te pertencer.

Mas pertenço-te sem querer e não quero mais deixar-te.
Todas as vezes que sigo teu coração eu sigo o meu, 
Que ouço meu coração eu ouço o seu.
Existe uma ligação profunda e inerente entre nós.
Eu sinto.



segunda-feira, 4 de julho de 2011

Dimensões da existência- minhas versões entre visões de Augusto dos Anjos...

Quanto a mim, realizo a proeza de estar exatamente no meio, entre o princípio e  o fim...
Então só me resta um inacabado ser poeta e o previsível pedaço lacunar de alma finda 
em sombras densas de sentimento e confusão.
Prontidão não se dá até que tudo se acabe e minha matéria viva, enquanto essência, 
Então finalmente pereça indiscriminadamente.
Entre este longo/curto espaço de tempo(a vida), fatalmente condeno-me a consolidar 
doces palavras amargas sobre a última quimera.


  • Última quimera de Versos Íntimos, Eu de Augusto dos Anjos.