John Keats- A bela dama sem piedade

Trechos do poema:

A Bela Dama Sem Piedade

John Keats
(1795--1821)

Oh! O que pode estar perturbando você, Cavaleiro em armas,
Sozinho, pálido e vagarosamente passando?
As sebes tem secado às margens do lago,
E nenhum pássaro canta.

Oh! O que pode estar perturbando você, Cavaleiro em armas?
Sua face mostra sofrimento e dor.
A toca do esquilo está farta,
E a colheita está feita


Eu vejo uma flor em sua fronte,
Úmida de angústia e de febril orvalho,
E em sua face uma rosa sem brilho e frescor
Rapidamente desvanescendo também.

Eu encontrei uma dama nos campos,
Tão linda... uma jovem fada,
Seu cabelo era longo e seus passos tão leves,
E selvagens eram seus olhos.

Eu fiz uma guirlanda para sua cabeça,
E braceletes também, e perfumes em volta;
Ela olhou para mim como se amasse,
E suspirou docemente.

Eu a coloquei sobre meu cavalo e segui,
E nada mais vi durante todo o dia,
Pelos caminhos ela me abraçou, e cantava
Uma canção de fadas.

Ela encontrou para mim raízes de doce alívio,
mel selvagem e orvalho da manhã,
E em uma estranha linguagem ela disse...
"Verdadeiramente eu te amo."

Sobre poetas... John Keats, o último poeta inglês romântico

Essa é a história de amor verídica de John Keats (Um jovem poeta inglês) e  Fanny Brawne, ambos vivem  uma história de amor  durante três anos que acaba quando Jonh morre jovem de tuberculose. A história é contada pela Fanny sob seu ponto de vista....
Jonh foi o Último dos poetas românticos ingleses, morreu cedo com apenas 25 anos de idade, representou bem a segunda geração romântica juntamante com Lord Byron.

Querido,

Não olhe para trás quando sair,
Feche a porta quando entrar
Não esqueça de me abraçar quando eu chorar.
Me chame quando decidir fugir
Não saia de perto de mim sem avisar
Esteja sempre pronto a ouvir meu coração
Não me deixe cair,
Quebrar.
Esqueça todos os teus medos, meu amor
Não deixe de me beijar antes de dormir.
Nem de me cobrir nesse grande inverno.
As flores, não esqueça as flores deixe-as sobre a mesa
Diga eu te amo sempre que me encontrar

Tem em mim apoio, meus ombros caso não consiga andar
Divida comigo seu pesar seja ele qual for
E não deixe o amor escapar de teu peito.

Para meu querido amigo

Meu querido amigo,

Tenho tudo, enfim que aparentemente sempre sonhei

 Mas, me enganei...

Assustado, eu não posso distinguir meus sentimentos.

Recuperando lentamente todos os valores que deixei cair

Percebi junto a eles também, eu sobre o chão

Uma parte de mim parece não se importar

Com a dor que agora me corta.

Busquei meu rosto desfigurado pelo vento,

Meu coração roubado pelas circunstâncias.

 Faltava mais do que forças para procurar

Dei-me conta de que não tu não estavas mais aqui

O desespero soprou sobre mim

Eu não poderia viver

À medida que faltas tu, falto eu

E já não há mais nada ao nosso redor

Somente o silêncio que se impõe

Soando mais alto que nós.

Querido amigo carrega-me nos seus braços

Ou dá-me os ombros como apoio,

Ofereça-me um sorriso

Ou uma lágrima de compreensão,

Choremos, pois os dois pelo que foi perdido

 Ou lutemos um pelo o outro

Todos os dias em diante.

Sempre soube que poderia contar com contigo

Sempre que precisasse.

 Jesus, meu querido amigo, calo-me para ouvir-te

Porque quando fala recupera a minha alma.

O nascimento

Surpreso e ferido pela dor,
Eu gerei esse amor 
por muito tempo
Assombrado e em puro tormento
Eu dei luz a esse sentimento
Alimentei-o de sonhos, desejos e expectativas
a todo momento.
Em trégua vivemos 
Eu e ele, por muito tempo,
Eu me controlava por fora e
ele me governava por dentro.
Até este ingrato sem me consentimento
Roubar-me o viver 
e o pulsar do coração,
Insatisfeito.
Consumiu minha alma fraca
E minha mente passional.
Cresceu atado a mim todo esse tempo.
Então me matou este sentimento.
E agora? Morro por fora,
Vivo somente por dentro.

Mandy